Armas contra diabetes ganham espaço como estratégia de emagrecimento - Noticias Fitness
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Armas contra diabetes ganham espaço como estratégia de emagrecimento

Armas contra diabetes ganham espaço como estratégia de emagrecimento

A substância consiste em um hormônio que envia uma sensação de saciedade ao cérebro. A aplicação subcutânea é realizada uma vez por semana sob supervisão profissional e foi testada por pesquisas científicas.

Um método desenvolvido para tratar o diabetes tem se mostrado um importante aliado no combate à obesidade. A caneta semaglutida, aprovada no Brasil para o tratamento do diabetes tipo 2, fez com que os pacientes perdessem em média 15% do peso corporal ao longo de um ano. A substância consiste em um hormônio que envia uma sensação de saciedade ao cérebro. A aplicação subcutânea é realizada uma vez por semana sob supervisão profissional e foi testada por pesquisas científicas.

Segundo especialistas, o principal estudo que mostra como a caneta pode ser útil para pacientes obesos foi publicado em março na revista científica The New England Journal of Medicine. Os pesquisadores demonstraram que, quando combinados com uma dieta balanceada e aumento da atividade física, 2,4 mg de semaglutida por semana resultaram em uma perda de peso média de 15,2% em 104 semanas, em comparação com 2,6% no grupo placebo. Um total de 1.961 adultos com alto índice de massa corporal participaram do teste. Não há efeitos colaterais graves.

Como resultado, a caneta, conhecida no exterior como Wegovy, foi aprovada pelos reguladores dos EUA (FDA) em meados deste ano para tratar sobrepeso e obesidade, um dos principais problemas enfrentados pelos americanos. Também é reconhecido na Europa e no Canadá. No Brasil, a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, que comercializa o produto, entrou com um pedido há alguns meses na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para usar a caneta no tratamento da obesidade. Este pedido está em análise.

A caneta postada aqui é apenas para diabetes, mas a dosagem é diferente: 1,3 mg por semana. O produto é comercializado no país sob o nome Ozempic e custa cerca de R$ 1 mil por mês e não consta na lista de programas do Sistema Único de Saneamento (SUS). E a liraglutida, que também é classificada como agonista do receptor GLP-1, peptídeo que induz a saciedade. O medicamento está aprovado no país para tratar diabetes e obesidade.

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